“TRÍPTICO OU MARIA HELENA, ARPAD E A PINTURA”: SOBRE O CONCEITO DE ÉCFRASE E UM POEMA ECFRÁSTICO DE SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDRESEN

Autores

  • Cleber da Silva Luz Universidade Federal do Paraná - UFPR

Palavras-chave:

Écfrase, Poesia, Pintura, Sophia de Mello Breyner Andresen

Resumo

Este artigo apresenta uma leitura do poema “Tríptico ou Maria Helena, Arpad e a Pintura”, que integra a obra Ilhas, de Sophia de Mello Breyner Andresen, a partir do recurso da écfrase, discutindo a possibilidade de ampliação da leitura da écfrase enquanto um gênero literário fechado, ou como simples descrição, no poético, de um objeto pictórico. A fim de se compreender as relações que se estabelecem os efeitos de sentidos produzidos, a leitura considerou aspectos estético-formais, imagens e demais recursos expressivos, observando, nesse exercício analítico, que o poema não apenas reproduz a tela que dá elementos para a observação do eu poético, mas elabora uma interpretação voltada a elementos não exteriorizados na obra de arte, revelando, portanto, ser possível criar pela palavra uma nova dimensão em relação ao plano que a pintura apresenta aos observadores.

Biografia do Autor

Cleber da Silva Luz, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Doutorando em Letras (Estudos Literários) pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Mestre em Letras (Estudos Literários) pela Universidade Estadual de Maringá – UEM. Especialista em Ensino de Língua Portuguesa e Tecnologia Educacional Digital pela Universidade Estadual de Londrina - UEL. Licenciado em Letras pela Universidade Estadual do Paraná – Unespar/Campus de Campo Mourão.

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Publicado

2024-05-20