A COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL E O BALÉ: UMA HISTÓRIA SEM FALA

Resumo

O presente artigo surgiu primeiramente devido a paixão pela dança, e depois à necessidade de melhor compreender os gestos, pois eles, não obstante sejam parte fundamental na comunicação, nem sempre recebem o devido valor. A partir disso, foi escolhido um balé de repertório antigo chamado Giselle. Com a ajuda de estudos feitos acerca da linguagem não verbal, juntamente a algum conhecimento sobre o balé em questão, foram desenvolvidas análises sobre pontos-chave da história e a representatividade de algumas cenas. A linguagem não verbal é aquela que se usa cotidianamente, são gestos cheios de significados, é pura codificação e decodificação. Muitas pessoas acham que se trata apenas de gestos feitos com as mãos, ou com o corpo, mas o estudo feito aqui demonstra que vai além disso. Um sorriso pode ser essencial para a compreensão de algo dito, por exemplo. A fundamentação teórica ficou por conta de cinco autores, sendo Rector e Trinta (2003), Daves (1979), Weil e Tompakow (1986). Diante do exposto, chegou-se à conclusão de que há muito mais linguagem não verbal na dança do que o oposto, e que ter conhecimento a respeito do assunto se torna válido, não só para bailarinos e coreógrafos, mas também para qualquer interessado em comunicação e linguagem, seja ela verbal ou não verbal.